G1 entrevista mineiro que "narrou" parto pelo Twitter

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O portal de notícias da Globo, o G1, publicou no dia 30 de maio uma entrevista com o belorizontino Samuel Guimarães, twitteiro de carteirinha e atendimento da 5Clicks. O cara noticiava o parto da esposa em tempo real na ferramenta de microblogging. Bom, não vou explicar muito. A notícia/entrevista na íntegra está aqui.

Quem não ficou muito feliz foi a colega Raquel Camargo, do Studio Sol Comunicação Digital, autora da sugestão de pauta, citada mas não linkada na matéria. Fica triste não, Raquel. O Mercado Web Minas te linka ;-)

Acesse a Raquel aqui e aqui.

5 comentários :

Anônimo disse...

Grande Samuel! Mais uma vez parabéns pelo Filipão!

Anônimo disse...

Ei Sander,
valeu ahah

Mas a grande questão não é o simples fato de linkar.. O buraco é mais embaixo!

É característica da web a não-linearidade na recepção de informações.
Acho muito importante fornecer informações extras durante uma leitura, enriquece e permite "interação" e contextualização, oferece ao leitor a possibilidade dele construir a ordem e o sentido de sua leitura.

Quebrar fronteiras é o grande lance.

Por fim, temos o conceito de hipertexto, que pode ser tratado como um espaço de percursos de leitura possíveis, uma forma de leitura específica, onde o receptor participa da construção do sentido, ou pelo menos da edição do conteúdo que ele recebe, e ainda tem autonomia para organizá-lo.

Ah! Lévy fala de hipertexto melhor que eu, e afirma que essa abordagem é a prática de um texto estruturado como rede. Com ele, o sentido é construído através de nós (que são os elementos das informações, páginas, imagens, sons, etc) e de ligações entre esses nós (aí entram os links!). (Isso estará na minha monografia, aliás! :p).

Ao não colocar um link em um texto, acho que o portal está "privando" o leitor, está deixando de oferecer uma informação que enriqueceria seu entendimento.

"Ah, não uso links pq posso perder meu leitor para o outro site". Eles podem até justificar a avareza de links assim, mas para mim também nao faz sentido, uma vez que, na web, a gente tem poder de "onipresença", pode estar em várias páginas ao mesmo tempo, ler inúmeras fontes, sem deixar de consumir outra.

Ah, esse papo dura muito. Vou encarrar aqui rs

Anônimo disse...

Essa falta de hipertextualidade já uma cultura usual da mídia convencional.

Já viu globo citar algum nome de alguma empresa, blog ou qq outra coisa.

Fazem questão de não dar a informação completa, como deveria ser!

Anônimo disse...

mas percebo algumas mídias tradicionais revendo esses conceitos NA WEB.
A Folha de S. Paulo é a prática disso.

Daniela Augusta disse...

Olá, Raquel!
Sou a esposa do Samuel e mãe do Felipe, e quero te agradecer pela forma respeitosa como tratou o assunto.
Concordo com você quando cita Lévy, e também acho importante adotar, na práica, o conceito de construção colabrativa, e a citação de fontes.
Abs.