Latitude14 lança seu novo site centrado no usuário

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Desde janeiro de 2006, a Latitude14, empresa mineira de consultoria em usabilidade e design centrado no usuário, vem auxiliando seus clientes na criação de produtos e sistemas interativos que sejam úteis e fáceis de usar.

Após a entrada dos novos sócios – Fabrício Marchezini, Karine Drumond e Leandro Alves –, a empresa passou por um processo de reformulação de identidade visual e de abordagem de comunicação, o que incluiu, além das mudanças estratégicas, a criação de um novo site.

Para provar que a famosa frase "em casa de ferreiro, espeto é de pau" nem sempre se aplica, a Latitude14 utilizou sua própria metodologia no desenvolvimento do novo site. Inspirada nos princípios de desenvolvimento ágil de software, a criação do site foi marcada por iterações rápidas, prototipação em baixa resolução, comunicação ativa da equipe em todo o processo e validação das idéias por meio de testes rápidos, feitos com usuários representativos do público alvo (clientes e prospects).

O desafio
O site anterior tinha um objetivo diferente: visava apoiar os clientes já prospectados. Uma vez prospectado, o cliente podia buscar mais informações sobre o trabalho da empresa. Diante da crescente curiosidade demonstrada pelas pessoas com relação à usabilidade, a empresa optou por fazer um site mais didático, que além de ter o objetivo de conquistar novos clientes, tem o compromisso de disseminar os conceitos de design centrado no usuário.

O processo
O processo de desenvolvimento do site começou no papel. Foram rabiscadas idéias iniciais do projeto, baseadas numa estrutura levantada em sessões de card sorting. Um primeiro protótipo em papel foi logo testado com pessoas representativas do público-alvo e constatou-se algumas falhas na navegação.

Após ajustado, foi criado um novo protótipo já com layout e conteúdo real do site. Este protótipo não continha todas as páginas, mas serviu para testar a compreensão dos usuários quanto à abordagem de comunicação. Este momento foi crucial para a equipe perceber que a linguagem adotada estava muito técnica e pouco clara para o público-alvo. Foi, então, criada uma nova abordagem, mais simples e direta, para esclarecer o trabalho da empresa.

No último protótipo testado, foi inserida uma página de glossário para explicar alguns dos poucos termos técnicos que ainda apareciam no site. Porém, constatou-se que o fluxo de navegação do usuário se quebrava ao ser redirecionado para uma página somente com o significado da palavra. Contornando este problema, foi criada uma solução alternativa: ao passar o mouse sobre o termo técnico, é exibido um flyout (bloco de conteúdo flutuante, como na imagem ao lado), contendo a descrição do termo, evitando assim a ruptura na navegação.

Para os sócios, é importante dar continuidade ao projeto, observando o uso real, de forma a propor melhorias constantes. "Sempre recomendamos uma continuidade pós-lançamento para qualquer projeto, pois aprende-se muito depois que o produto entra em uso real. E assim vai ser com o nosso próprio site, para que fique cada vez melhor", afirma Karine Drumond. "Uma grande ferramenta para obter este retorno, neste caso, continua sendo a conversa com clientes e prospects que viram e usaram o site", completa Leandro Alves.

Segundo Fabrício Marchezini, "este case é mais uma evidência de que mesmo projetos pequenos podem aplicar técnicas de usabilidade e design centrado no usuário e, ainda assim, se manterem dentro de prazos e orçamentos totalmente viáveis."

(clique na imagem para ampliar)

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