Resumão do 1º Café Digital da Amadi

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Aconteceu ontem o primerio Café Digital, evento realizado pela Amadi que visa oferecer conteúdo focado no interesse dos proprietários das agências associadas. O local (muito bem escolhido) foi a Academia de Idéias, no Sion.

O convidado da primeira edição do evento foi o advogado especialista em direito digital Alexandre Atheniense (acho que ele dispensa maiores apresentações. É uma das maiores referências no assunto). Mas antes da palestra, como o próprio nome do evento indica, uma mesa de café caprichada e um bom papo entre os associados e alguns convidados.

Estiveram presentes diretores das seguintes agências associadas: 5Clicks, B2Web, Bhtec, Bolt, Initia, Lazo, Mapa Digital, Movida, Multitexto, Multiweb, PlanB, Ponto Mg, Sense8 e Treesis. Além de representantes de agências convidadas: Adok, Takenet, Challenge, Italic, Guia BH e Go Mobie.

Tatiana Camargos, da Multiweb, deu as boas-vindas às 08h45 e passou a palavra para Saulo Medeiros, da 5Clicks e presidente da Amadi. Saulo reafirmou o compromisso desta gestão, de promover o mercado de forma equilibrada e oficializou a Multitexto como assessoria de imprensa da associação. Tatiana conclamou as agências a participarem das discussões visando promover e consolidar o mercado digital mineiro.

Atheniense começou sua palestra contando um pouco da trajetório de seu escritório de advocacia e exibiu no telão uma matéria de 1984 da Gazeta Mercantil, citando a informatização das advocacias e tendo seu escritório como fonte. Em sua fala, Alexandre abordou alguns problemas jurídicos enfrentados pelas agências e algumas boas práticas. "Ao contrário do que se pode imaginar, a internet não é uma zona sem lei", sentenciou, alertando que é possível identificar um anônimo na rede em 70% dos casos de crimes contra a honra.

Ele falou também da ausência de uma lei específica que sobre a forma de divulgação de conteúdo digital protegido por direito autoral, explicou as diferenças entre as leis brasileiras e de outros países e também falou sobre o creative commons, um modelo de licenciamento que relativiza o direito autoral.

Alexandre analisou algumas dúvidas feitas pelos participantes e alertou para sempre ler os contratos antes de aceitá-los com um clique do mouse (seja de serviços online, jogos ou softwares). "Muitas vezes esses contratos são traduzidos sem conformidade com a legislação brasileira", alertou.

Infelizmente, por ter uma reunião na parte da manhã, tive que sair mais cedo do evento. Mas parece que o assunto rendeu! Você confere algumas fotos no site da Multiweb, no Flickr de Bruno Camargos e no Guia BH.

Um comentário :

Amarante disse...

Aê Marcelo ! Cobertura bacana heim? Valeu o apoio.
Abs,
Amarante.