Programas de empreendedorismo impulsionam startups em Minas

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O sonho da maioria dos brasileiros é ter o próprio negócio. Conforme pesquisa “Empreendedorismo no Brasil”, o país é o quarto em número de empresários, atrás da China, Índia e Nigéria, e o primeiro em oportunidade entre os países do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com 71%. O estudo revelou que 21,9% dos empreendedores brasileiros têm entre 24 e 34 anos. Aliando a criatividade e o desejo de inovação, muitos jovens criam startups – empresas nascentes com ideias inovadoras – para colocarem os sonhos em prática e serem donos do próprio negócio. Neste momento, muitos não sabem como impulsionarem a startup para ganharem mercado e conseguirem bons clientes e parceiros. Para isso, o papel das incubadoras e das aceleradoras é fundamental no processo.
Entender a diferença entre os dois conceitos pode auxiliar os jovens empreendedores a traçarem planos de negócio mais assertivos.

O responsável pelo programa de aceleração de startups Acelera MGTI, Felipe Byrro, explica que quem pretende participar de programas de empreendedorismo deve analisar qual o caminho mais indicado ao perfil do negócio e conhecer as diferenças entre cada uma. “Na incubadora, o desenvolvimento das empresas é em longo prazo, entre 12 e 24 meses. Elas recebem apoio para os projetos para propiciar resultados e preparar as empresas para se fortalecerem junto ao mercado. Já as aceleradoras, como o próprio nome diz, aceleram o negócio entre três e seis meses. Elas oferecem dinheiro e conhecimento em troca de uma parte no negócio, rede de mentores qualificada e possíveis investidores”, esclarece.

O MGTI, programa que pretende colocar Minas Gerais em posição de destaque no cenário nacional de Tecnologia da Informação e com visibilidade internacional até 2022, criou a aceleradora de startups Acelera MGTI, uma das selecionadas para participar do programa do Governo Federal Start-Up Brasil. “A aceleradora é considerada uma das mais bem estruturadas do país e proporciona consultorias tecnológicas, acesso a investidores e parceiros, especialistas experientes, infraestrutura, assessorias, consultorias e capacitação em diversas áreas”, afirma Byrro. Em 2014, foram 23 empresas aceleradas e incubadas, assim como o estabelecimento de parcerias importantes. A expectativa para este ano é manter o programa com o mínimo de 20 empresas e buscar mais formas de estimular o empreendedorismo.

Três empresas já entraram para o processo de aceleração neste ano: Construct Startup, SACapp e Softruck.  A Construct Startup é uma empresa norte-americana que desenvolveu um aplicativo para web e mobile para sincroniza as informações e a comunicação entre os participantes chave do projeto de construção civil. A plataforma é bastante flexível para qualquer porte e complexidade de obras. Já a Softruck tem origem uruguaia e é especializada em softwares inovadores para manutenção, gerenciamento e logística para frota de veículos, desenvolvendo aparelhos eletrônicos e sistemas IT altamente sofisticados que permitem aos usuários o controle total da empresa.

A brasileira SACapp criou um sistema para integra os aplicativos de smartphone das empresas com os seus call centers.  O app da SACapp facilita tanto a vida do cliente quanto a da empresa. Com ele, o cliente explica o porquê está ligando e, consequentemente, a empresa pode oferecer opções de autosserviço utilizando as características multimídia do smartphone, tais como PDFs, vídeos, etc. O SACapp também oferece a opção de conectar a chamada diretamente com um agente do call. Assim, o cliente não precisa falar com máquinas de atendimento (bypass na URA), nem repetir as informações, pois o agente recebe todos os dados em seu front-end, junto com a chamada telefônica.

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