Games: Nova moda na publicidade

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O faturamento do setor de games no mundo foi de US$ 54 bilhões em 2008, superando a indústria do cinema, conforme divulgado pela Massive Network. Segundo outra entidade, a Entertainment Software Association, ao longo daquele ano, nove games foram vendidos a cada segundo no mundo, em média. Talvez aí esteja o segredo para que os games migrassem da linha de entretenimento e virassem aposta como recurso educativo e para a consolidação de marcas.

Bem antes disso, ainda em 2004, o profissional mineiro Sérgio Martins, hoje sócio-diretor da Carvalho Martins Comunicação, foi pioneiro no segmento de escolas de idiomas do Brasil quando apostou na estratégia baseada em games para o cliente Number One, com o objetivo de enfatizar a qualidade do ensino oferecido pela rede de franquias da marca.

No início, a brincadeira se dava através de um quiz online de um ET – aquele que trazia a máxima “se o seu inglês não é Number One, mude de planeta”... Em 2006, a Carvalho Martins idealizou o game "Fuja do 'Enrolês'" no estilo come-come, onde o internauta tinha de fugir e se proteger de um personagem que simbolizava o "inglês enrolês".

Martins explica que a ideia deve sempre ser desenvolvida em torno do conceito de story telling, “ou seja, deve haver sempre uma história por trás do lúdico, com proposta e objetivo claros de comunicação”. É o princípio aplicado, de forma adequada, aos novos tempos e recursos, na campanha ‘Os Essenciais’, desenvolvida para o mesmo cliente. No game "Find Joy", desenvolvido com recursos tecnológicos bastante avançados, os personagens "essenciais" integram as competências do inglês completo – ler, escrever, falar e ouvir - além de um quinto personagem, o Joy Joe, que sintetiza a alegria de estudar em uma escola Number One.



O profissional explica que enquanto na exposição off line o anunciante compra tempo, com a interatividade dos games cria-se esse tempo de exposição. Não por acaso, essa forma de comunicação com o público é tão crescente. No Brasil, 53 milhões de pessoas jogam games todo mês, mais do que toda a população da Argentina, conforme a Martplan, em dados relativos a outubro de 2008. Outra informação relevante é que 64% dos jogadores são da classe AB e residem na região Sudeste. “Já não se trata, portanto, apenas de uma tendência, mas sim de uma realidade irrefutável e irreversível”, conclui Martins.

Site do game "Os essenciais", desenvolvido para o Number One.

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